Andava distraída
quando notei que era dia, achava-me perdida quando reparei na fina
luz que se assemelha ao vagalume. Corria como a vida que nem sempre
me acompanha, divagava como quem foge do que mal sabe o que lhe
espera.
Agora - quem sabe - é
hora de parar, de parar de imaginar que a vida é assim mesmo, que
todos terminam com o mesmo desespero. Ou quem sabe perco a hora e
finjo que sou pra você o avesso do tempo e do que o tempo me fez,
só.
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