E se a vida for mesmo essa chata obrigação de agradar, obrigação de calar, de consentir?
E se for culpa dessa culpa que não nos pertence, mas insistimos em assumir?
E se sempre antes da felicidade precisarmos sentir o amargo em nossa boca, ou implorar para que Deus nos ouça?
E se antes dela fossemos capazes de aceitar a tristeza, a angústia, se buscássemos inspiração na outra face do nosso desespero?
Agrado. Ouço. Calo.
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