Veja, com esses olhos que meus olhos hão de comer. Instala-se nesse coração que em seu nome há de bater, pois nas suas peças vivo como um lindo cenário de quebra-cabeça, e meus impulsos me levam às frestas de onde se escapa o fresco ar do nosso amor.
Escute aqui, escute lá, escute bem! Pois minha voz pode um dia silenciar, e apenas restará o eco quase transparente, que não se cansará em repetir as nossas primeiras frases de afeto. Todavia quem sabe não a reconheça mais, e ela se desvie para que ao vento ecoe.
Cheire o doce infinito que nos agracia com pequenas frações paz, nos toca sutilmente com um lindo gesto de doçura, e se dissipa em novos amanheceres, pois pode ser que se perca na lembrança dos aromas sentidos e repartidos em dois, e só renasça quando a falta se compadecer do amor. Prove.
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