As pessoas parecem confusas. Todas sim.
Andam revisando se falta alguma falta a mais que contabilizar.
Não entendo o que entendem. Não me entendo lá bem.
Sim, me deixo escutar essa gente que não fala nada pouco. Eu digo também.
Rotineiramente sei fazer o que não deixo claro. Claro.
São tantos ruídos nessa vida de zum zum zum.
Custa encontrar quem te deixa na doce paz do ruído nenhum.
É, por vezes replico por respeitosa obrigação.
Como queria ser só, se fosse essa a solução. É não.
Bem que todo mundo poderia assumir um pouquinho de si.
Aquele pouco que deixa confuso.
E respeitar a vez do quase silêncio que te dá a próxima pista que descobrir.
Não falta obrigação, não falta solução.
Poderíamos viver sem essa de “não sei por que”?
Se não vou sempre viver no sonho de poder contar o que ainda não sei.
E ouvir o silêncio das pausas de cada palavra que esconde o vazio do ser.
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